Rodovia Marechal Rondon-São Roque pode receber nome de Antônio Krenchinski

por Cristiano Marlon Viteck publicado 24/11/2021 17h30, última modificação 25/11/2021 08h47
Agricultor era liderança do distrito de Margarida
Rodovia Marechal Rondon-São Roque pode receber nome de Antônio Krenchinski

Antônio Krenchinski

 

O vereador Dionir Luiz Briesch (Sargento Dionir) apresentou projeto de lei nesta semana, no qual pretende homenagear o agricultor Antônio Krenchinski com o nome da rodovia municipal que liga a cidade de Marechal Cândido Rondon aos distritos de Margarida e São Roque.

Conforme o autor do projeto de lei 39/2021, esta é uma forma de “reconhecer este pioneiro que tanto trabalhou para ajudar a desenvolver o interior do Município”.

Antônio Krenchinski era natural da localidade de Paulo Bento, em Erechim (RS), onde nasceu em 15 de janeiro de 1937.

Era filho de pequenos agricultores, Luís e Francisca Krenchinski, e como primogênito, desde cedo dedicou-se ao trabalho na roça.

Casou-se com Olga Wansoski em 31 de maio de 1958, em Paulo Bento, na Igreja Sagrado Coração de Jesus. O casal teve sete filhos: Ivani, Orlando (em memória), Benjamim, Vilmar, Osmar, Gilberto e Ivone.

Em 08 de dezembro de 1970, Antônio e sua família mudaram-se para o distrito de Margarida, em Marechal Cândido Rondon. No início, ele trouxe o dinheiro da venda das terras de onde vieram, e então investiu numa sociedade com os cunhados até 1975. Foi quando então a sociedade foi dividida.

“A sua forma de organizar os trabalhos com a família era pela manhã, tomando chimarrão e planejando o dia entre os filhos. Todas as noites a família se reunia para rezar e aos domingos participar da comunidade religiosa. Se tinha que colher os produtos no domingo, primeiro ia à missa e depois fazia o trabalho da colheita”, explica o Sargento Dionir.

Além disso, o vereador cita que Antônio Krenchinski, falecido em 03 de julho de 2015, gostava de colaborar na comunidade com serviços voluntários na igreja e na escola. Com os vizinhos, sempre procurava manter boas relações. Gostava de ser agricultor e fazia questão de participar da festa do município em Marechal Cândido Rondon.

“Foi um pai muito presente na educação dos filhos, honesto, trabalhador, honrava seus compromissos, sincero, humilde, e não suportava fingimento, mentira e corrupção”, declarou ao autor na justificativa do projeto de lei.

O texto foi lido na sessão de segunda-feira (22) e baixado para análise e parecer da Comissão de Justiça e Redação.